quarta-feira, 17 de abril de 2013


Danças circulares trazem união e autoconhecimento




Apesar de ninguém ficar analisando o desempenho do outro na roda, a focalizadora da Cirandda da Lua diz ainda que a prática pode sim ser usada como uma forma de autoconhecimento.
“Quem sempre erra os passos para trás pode parar e pensar: será que estou conseguindo lidar bem com o meu passado? Quem complica os passos mais fáceis deve refletir se não está complicando demais as coisas simples de sua vida”, explica Soraya. 
Outra característica da dança circular que parece andar na contramão das demais práticas contemporâneas é a aceitação do erro. 
Quem erra algum passo nas coreografias não é eliminado, punido, excluído. “Claro que todos estão tentando acertar, mas não se trata de uma competição. 
Na roda, a gente aprende a lidar com as diferenças, a aceitar o outro como ele é, sem nunca excluir”, diz a focalizadora Soraya Mariani, da Cirandda da Lua. “Focalizador” é o nome oficial que recebe a pessoa que comanda a roda, escolhe as músicas e propõe as coreografias.

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