PARA ENSINAR A DANÇA EU TIVE QUE DANÇAR TAMBÉM
Não tinha lido nada a respeito e cheguei ao salão de dança totalmente desnuda de qualquer informação. O que presenciei foi pessoas que amam dançar e, sobretudo, amam relacionar-se. Trocar experiências. A palavra de ordem que aprendi foi confiança. Uma verdadeira terapia de grupo.
No primeiro momento, uma roda de conversas. Cada um fala alguma coisa sobre algo se quiser: problemas ou simplesmente documentam como a experiência da dança circular sagrada está mudando suas vidas. Algumas estão lá em busca de apoio, um abraço. Até parece coisa de gente carente, mas o que se vê é um local onde o carinho entre as pessoas é muito forte e esse é o principal estopim para a dança. Uma dança da vida. Para elas, o importante é movimentar-se da forma que quiserem. Primeiramente, deve-se sentir a música para depois ocorrer o movimento. O sentir é o essencial.
O segundo momento, o da “dança em si”, inicia-se com casais que se formam e caminham pelo salão. Cada membro do casal deve cuidar do parceiro, cada um é o “anjo” do outro.
A caminhada começa a ser movida pela música, por passos, surgem coreografias. Os pares se trocam, estilos de música também, surgindo novos movimentos. Tudo é tão natural e os sentidos ficam tão aguçados que o tempo passa muito rápido.
A Dança Circular é um sistema de desenvolvimento humano, no qual a música e o movimento formam uma unidade coerente com a emoção.
A Dança circular é um método resultante de vários estudos sobre os efeitos da música e do movimento, promovendo a saúde e o vínculo afetivo com os outros e o meio, através da harmonização e integração entre o sentir, o pensar e agir. Tem como objetivos:
- estimular o lado positivo das pessoas,
- desenvolver a criatividade,
- melhorar a capacidade de comunicação,
- auxiliar no autoconhecimento fortalecendo a identidade e a auto-estima,
- aumentar a resistência ao stress e à ansiedade
- e promover a integração e o desenvolvimento de cada indivíduo.
Nada como alcançar a qualidade de vida dançando!
Eu adoro dançar a vida,
Elcely
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